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dc.contributor.advisorVilanculos, Agostinho-
dc.contributor.authorLasse, Nehemias Horácio-
dc.date.accessioned2024-12-02T10:03:48Z-
dc.date.issued2024-09-01-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.uem.mz/handle258/1159-
dc.description.abstractEsta dissertação tem como objectivo avaliar a vulnerabilidade da agricultura familiar à intrusão salina no Regadio do Baixo Limpopo (RBL) e analisar, especificamente, os determinantes da vulnerabilidade, determinar o índice de vulnerabilidade à intrusão salina (IVIS) e propor medidas de adaptação considerando os desafios e oportunidades locais. Para o efeito, foi adoptada uma metodologia mista: quantitativa (inquéritos a agregados familiares (AFs) e qualitativa (entrevistas a actores governamentais, não-governamentais, líderes locais e produtores). Os dados recolhidos foram normalizados e determinados os sub-índices de exposição (IE), sensibilidade (IS), capacidade adaptativa (ICA) e o IVIS. Posteriormente, fez-se a análise de variância e regressão multivariada para identificar os indicadores significativos para cada sub-índice. Por fim, apresentou-se a distribuição espacial dos resultados através de sistema de informação geográfica (SIG). Os resultados, apontam que a exposição e sensibilidade possuem efeito significativo (p <0.05) no IVIS observado, sendo Zongoene e Chongoene, os Postos Administrativos com maior IVIS, classificado como moderado (0.41 – 0.60). Esta vulnerabilidade foi associada aos eventos climáticos extremos e variabilidade climática, disponibilidade anual de água de rega, saúde, tamanho da área agrícola, número de machambas, diversificação de culturas e de épocas de produção. Como estratégias de adaptação, destacou-se a diversificação de áreas de produção, adopção de culturas tolerantes, uso de material vegetal e orgânico, entretanto, com alguma limitação no que concerne às medidas infra-estruturais (manutenção de comportas de contenção da intrusão salina, limpeza de valas de drenagem). Portanto, os resultados deste estudo podem ajudar a elaborar iniciativas de adaptação à intrusão salina baseadas nas estratégias de adaptação locais adoptadas pelos pequenos agricultores, tal como é o caso de promoção de culturas tolerantes à salinidade (batata-doce, arroz, cana-de-açúcar, feijão nhemba, etc.), garantia do funcionamento de infra-estruturas de gestão de recursos hídricos: abertura e limpeza de valas de drenagem, manutenção de comportas existentes nos canais de irrigaçãoen_US
dc.language.isoporen_US
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlaneen_US
dc.rightsopenAcessen_US
dc.subjectIntrusão salinaen_US
dc.subjectVulnerabilidadeen_US
dc.subjectTecnologia agrícolaen_US
dc.subjectAgricultura familiaren_US
dc.subjectSalinity intrusionen_US
dc.subjectVulnerabilityen_US
dc.subjectAgricultural technologyen_US
dc.subjectSmallholder farmersen_US
dc.titleVulnerabilidade da agricultura familiar à intrusão salina no Regadio do Baixo Limpopoen_US
dc.typethesisen_US
dc.description.embargo2024-11-27-
dc.description.resumoThis dissertation aims to assess the vulnerability of smallholder farmers to salinity intrusion in the Lower Limpopo Irrigation Scheme (RBL – acronym in Portuguese) and specifically analyze the vulnerability determinants, determine the vulnerability index to salinity intrusion (IVIS) and propose adaptation strategies considering the local challenges and opportunities. For this purpose, a mixed approach was adopted: quantitative (household surveys (FAs) and qualitative (interviews with governmental and non-governmental stakeholders, community leaders and farmers). The data collected was normalized, and exposure (IE), sensitivity (IS), adaptive capacity (ICA) sub-indices, and IVIS were determined. Subsequently, analysis of variance and multivariate regression were carried out to identify the significant indicators for each sub-index. Finally, the spatial distribution was presented of the results through a geographic information system (GIS). The results indicate that exposure and sensitivity have a significant effect (p <0.05) on the observed IVIS, with Zongoene and Chongoene, the administrative post with the highest IVIS, classified as moderate (0.4 – 0.6). This vulnerability was associated with extreme weather events and climate variability, annual availability of irrigation water, health, size of the agricultural area, number of farms, diversification of crops and production seasons. As adaptation strategies, the diversification of farms, adoption of tolerant crops, use of plant and organic material stood out, however, with some limitations regarding infrastructural measures (maintenance of floodgates to contain salinity intrusion, cleaning drainage ditches). Therefore, the results of this study help to develop initiatives for adaptation to saline intrusion based on local adaptation strategies adopted by smallholder farmers, such as promoting salinity-tolerant crops (sweet potato, rice, sugar cane, cowpea, etc.), ensuring the functioning of water resources management infrastructures: opening and cleaning drainage ditches, maintenance of existing gates in the irrigation channelsen_US
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