Please use this identifier to cite or link to this item: http://www.repositorio.uem.mz/handle258/198
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorZavale, Hélder-
dc.contributor.authorSimango, Adelino Francisco-
dc.date.accessioned2021-08-23T05:32:23Z-
dc.date.issued2018-10-01-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.uem.mz/handle/258/198-
dc.description.abstractO sector agrícola em Moçambique tem enfrentado vários desafios, entre eles o declínio dos rendimentos. Embora a produção agrícola em pequenas parcelas de menos de 1 hectare é uma característica dominante da economia em Moçambique, as razões para o declínio do rendimento das culturas escaparam ao esforço e à política de pesquisa. Entre eles, não está claro como segurança de posse da terra influenciam a produtividade em conjunto com outros factores socioeconômicos. Este estudo tem como objectivo analisar o efeito da segurança de posse da terra na produtividade de pequenos produtores em Moçambique e identificar os determinantes da produtividade com o objetivo de explorar políticas de posse da terra que aumentem a produtividade na produção. O estudo baseia-se no entendimento de que a posse da terra por si só não será suficiente para indicar os níveis de produtividade das machambas individuais; outros factores socioeconômicos, como gênero, educação também seriam importantes determinantes da produtividade. Uma função de endogenous switching regression (ESR) foi usada para estimar os parâmetros desconhecidos no valores esperados por um modelo probit, mas relacionadas à posse da terra e a fatores socioeconômicos usando dados dos 156 distritos das principais zonas agroecológicas de Moçambique. A produtividade da terra diminui com a segurança de posse de terra enquanto a produtividade do trabalho aumentou. Para os Afs que não têm segurança de posse de terra, a produtividade foi afectada pelo género do chefe do agregado familiar, acesso aos fertilizante, acesso a rega, acesso ao crédito, e grau de especialização na produção de milho (serviços de extensão). A produtividade da terra também se mostrou mais alta entre as famílias que compraram sementes de variedades melhoradas de milho. O estudo também indica uma relação inversa entre tamanho da machamba e produtividade. Além disso, o estudo mostra que a duração da educação formal está positivamente associado com a participação no trabalho não agrícola, mas negativamente relacionado com a produtividade. As famílias que estavam acessando crédito tinham níveis de produtividade do que aqueles que não acessam crédito. Isto implicava que a oferta de facilidades de crédito aos agricultores teria um efeito positivo na sua capacidade de produzir. Os agregados familiares que participam em associações de produtores têm um nível de produtividade mais elevado do que aqueles que não participam em actividades de associaçoes. Este estudo teve várias recomendações importantes ao processo de titulação da terra, seja estendido a todas as regiões do país, porque isso pode aumentar a segurança da posse, o que levaria a uma maior produtividade. A subdivisão de terras em áreas de alto potencial do país deve ser desencorajada porque parcelas maiores de terra são mais tecnicamente eficientes. Os agricultores devem receber crédito acessível através das instituições do estado, a fim de garantir que adquiram os insumos agrícolas necessários nas proporções recomendadas, aumentando assim seus níveis de produtividade. Os agricultores também devem ser encorajados a participar em associações, porque é um fórum que permitiria a transferência de tecnologias e habilidades.O nível de escolaridade superior foi associado a maior produtividade. A política recente do governo sobre educação primária e secundária gratuita é um passo positivo no sentido de melhorar os níveis de produtividade das famílias de agricultores e esta política deve ser mantida.en_US
dc.language.isoporen_US
dc.publisherUniversidade Eduardo Mondlaneen_US
dc.subjectPosse de terraen_US
dc.subjectProdutividade agricolaen_US
dc.subjectSegurança de posse de terraen_US
dc.titleImpactos da segurança de posse de terra na produtividade dos pequenos agricultores em Moçambiqueen_US
dc.typethesisen_US
dc.description.embargo2021-08-22-
dc.embargo.termsopenAcessen_US
dc.description.resumoThe agricultural sector in Mozambique has faced several challenges, including declining incomes. Although agricultural production in small plots of less than 1 hectare is a dominant feature of the economy in Mozambique, the reasons for the decline in crop yields have escaped research effort and policy. Among them, it is not clear how land tenure security influences productivity in conjunction with other socioeconomic factors. This study aims to analyze the effect of land tenure security on the productivity of smallholders in Mozambique and to identify the determinants of productivity with the aim of exploring land tenure policies that increase productivity in production. The study is based on the understanding that land tenure alone will not be sufficient to indicate the productivity levels of individual machambas; other socioeconomic factors, such as gender, education, would also be important determinants of productivity. An endogenous switching regression (ESR) function was used to estimate the unknown parameters at the values expected by a probit model, but related to land tenure and socioeconomic factors using data from 156 districts in the main agroecological zones in Mozambique. Land productivity declines with land tenure security while labor productivity has increased. For Afs who lack security of land tenure, productivity was affected by the gender of the household head, access to fertilizer, access to irrigation, access to credit, and the degree of specialization in maize production (extension services). Land productivity was also higher among households that purchased seeds of improved varieties of corn. The study also indicates an inverse relationship between machamba size and productivity. In addition, the study shows that the duration of formal education is positively associated with participation in non-agricultural work, but negatively related to productivity. Families that were accessing credit had levels of productivity than those who were not accessing credit. This implied that the provision of credit facilities to farmers would have a positive effect on their ability to produce. Households that participate in producer associations have a higher level of productivity than those that do not participate in association activities. This study had several important recommendations for the land titling process, to be extended to all regions of the country, because this can increase security of tenure, which would lead to greater productivity. Land subdivision into high-potential areas of the country should be discouraged because larger parcels of land are more technically efficient. Farmers must receive affordable credit through state institutions in order to ensure that they acquire the necessary agricultural inputs in the recommended proportions, thereby increasing their productivity levels. Farmers should also be encouraged to participate in associations, as it is a forum that would allow the transfer of technology and skills. Higher education levels have been associated with increased productivity. The government's recent policy on free primary and secondary education is a positive step towards improving the productivity levels of farming families and this policy must be maintained. (TRADUÇÃO NOSSA)en_US
Appears in Collections:Dissertações de Mestrado - FAEF

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2018 - Simango, Adelino Francisco.pdf1.15 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.