Please use this identifier to cite or link to this item: http://www.repositorio.uem.mz/handle258/1483
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorNeves, José Lourenço-
dc.date.accessioned2025-08-19T08:55:33Z-
dc.date.available2025-08-19T08:55:33Z-
dc.date.issued2024-03-28-
dc.identifier.otherhttps://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2590252024000072-
dc.identifier.urihttp://www.repositorio.uem.mz/handle258/1483-
dc.description.abstractActualmente, a resiliência urbana às cheias constitui um discurso académico e político, bem como uma "proposta de estado" a alcançar na gestão, planeamento e desenvolvimento urbano. Matola, uma importante cidade costeira moçambicana, testemunhou muitas inundações, causadas principalmente por chuvas, a mais devastadora das quais ocorreu em 2000. Este estudo analisa as ações que os planeadores urbanos tomaram durante aquela grande inundação, que estratégias e medidas de mitigação e adaptação a inundações desenvolveram desde então e a contribuição do planeamento urbano para o desenvolvimento da resiliência a inundações sob restrições financeiras e técnicas. O estudo baseia-se em entrevistas a 32 urbanistas da Matola e em observações no terreno. Para além das limitações financeiras, o principal desafio na promoção da resiliência às cheias na Matola é a deficiente e insuficiente coordenação das acções de mitigação e adaptação entre os urbanistas, as elites políticas e os membros das comunidades urbanas de baixo rendimento, que utilizam as áreas de várzea para fins que contrariam as acções de construção de resiliência. Durante as cheias de 2000, foram realizadas acções de mitigação através do resgate de pessoas e bens e da sua colocação em centros de alojamento. Após as cheias de 2000, foram implementadas estratégias e medidas graduais de adaptação, como a contratação e formação de pessoal, a conceção de um novo plano urbano, o realojamento gradual, a abertura de canais de drenagem e a atribuição de sistemas de bombagem de água em algumas áreas para promover a resiliência às cheias. O estudo conclui que o planeamento urbano contribuiu significativamente para a construção e promoção da resiliência às cheias na Matola: as estratégias e medidas tomadas até ao momento contribuíram significativamente para a redução da exposição e vulnerabilidade às cheias da população, dos seus bens e da infraestrutura urbana, bem como para a melhoria do ecossistema em terras baixas e zonas húmidas de proteção costeira. O estudo contribui com o pensamento retrospetivo e prospetivo da resiliência para o debate sobre a construção e promoção da resiliência em sistemas socioecológicos urbanos, mostrando o papel dos planeadores urbanos e da atividade de planeamento e gestão desde as cheias de 2000, e perspetivas para o futuro. O estudo demonstra que o desenvolvimento de competências ou de capacidades técnicas para planear e gerir estratégias e medidas promover a resiliência é um factor-chave na promoção da resiliência socioecológica.(TRADUÇÃO NOSSA)en_US
dc.language.isootheren_US
dc.publisherElsevieren_US
dc.rightsopenAcessen_US
dc.subjectResilienceen_US
dc.subjectUrban planningen_US
dc.subjectFloodsen_US
dc.subjectMozambiqueen_US
dc.titleUrban planning for flood resilience under technical and financial constraints: the role of planners and competence development in building a flood-resilient city in Matola, Mozambiqueen_US
dc.typethesisen_US
dc.description.resumoToday, urban flood resilience constitutes an academic and political discourse as well as a ‘proposed state’ to be achieved within urban management, planning, and development. Matola, a major Mozambican coastal city, has witnessed many floods, mainly caused by rainfall, the most devastating of which happened in 2000. This study analyses the actions the urban planners took during that major flood event, what flood mitigation and adaptation strategies and measures for increased flood resilience they have developed since that flood event, and the contribution of urban planning to building flood resilience under financial and technical constraints. The study is based on interviews with 32 urban planners from Matola and observations in the field. In addition to financial limitations, the main challenge in promoting flood resilience in Matola is the deficient and insufficient coordi­ nation in mitigation and adaptation actions among urban planners, political elites, and members of low-income urban communities, who use floodplain areas for purposes that contradict resilience-building actions. During the 2000 floods, mitigation actions were carried out by rescuing people and goods and placing them in accommo­ dation centres. After the 2000 floods, gradual adaptation strategies and measures were carried out, such as hiring and training staff, designing a new urban plan, gradual resettlement, opening drainage channels, and allocating water pumping systems in some areas to promote flood resilience. The study concludes that urban planning contributed significantly to the building and promotion of flood resilience in Matola: the strategies and measures taken so far have contributed significantly to reducing the exposure and vulnerability to flooding of the popu­ lation, their assets, and urban infrastructure, as well as improving the ecosystem in lowlands and coastal pro­ tection wetlands. The study brings a contribution from retrospective and prospective resilience thinking to the debate on building and promoting resilience in urban socio-ecological systems, showing the role of urban planners, and planning and management activity since the 2000 floods, and perspectives on the future. The study demonstrates that the development of competences or technical skills to plan and manage strategies and mea­ sures to promote resilience is a key factor in promoting socio-ecological resilience) .en_US
dc.journalCity and Environment Interactionsen_US
Appears in Collections:Artigos Publicados em Revistas Cientificas - SP122

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
2024 - Neves, Jose Lourenço2.pdf15.34 MBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.